É muito comum ouvirmos falar “só quem é mãe, entende”. E de fato, alguém já se perguntou como se explica essa ligação do amor de mãe? Um neurocirurgião e neurocientista do Hospital das Clínicas em São Paulo, Fernando Gomes, explica que estudos realmente comprovam a relação fisiológica e emocional do vínculo afetivo materno.
A mãe, quando passa por esse período de transformação, é bombardeada de hormônios como a ocitocina e a prolactina, responsáveis pelo amor e pelo instinto protetor. São esses mesmos neurotransmissores que também são responsáveis por estimular a produção do leite e a contração uterina.
Mas não é só a mãe que desenvolve isso, não. Segundo o neurocientista, através de exames de ressonância magnética, já foi possível conferir o impacto do comportamento materno no hipocampo das crianças (uma área no cérebro responsável pelas habilidades como memória, aprendizado e controle de emoções). De acordo com estudos, essa área do cérebro das crianças cresce duas vezes mais rápido quando as mães demonstram afeto e apoio emocional, em comparação com as que estão mais distantes e sem muito vínculo afetivo.
Isso tudo explica que o amor de mãe, é muito mais do que algo psicológico. É uma ligação carnal, física e também emocional.
Fonte: Revista Crescer.
